Ludolf Brothers 2011

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terça-feira, 3 de maio de 2011

www.keepfitmtb.com

Dicas de Exercícios para o Mountain Bike Downhill

03 de maio de 2011

Dicas de Exercícios, Membros Superiores, Peito, Costas, Tronco

Muitos amigos praticantes de MTB Downhill me perguntam qual o exercício eles deveriam fazer na musculação ou na bike, para a melhoria do desempenho deles. Esse é o tipo de pergunta que não possui uma resposta simples. Ela apenas gera uma infinidade de outras perguntas que só poderiam ser respondidas através de uma verdadeira consultoria esportiva ou durante o processo de treinamento do atleta.

Como não é possível reponder esse tipo de pergunta sem uma entrevista e/ou avaliação, darei algumas dicas a partir de situções que vivi.

Me lembro bem de um dia de treinamento no extinto “cruel dirt park”. Estávamos testando um novo duplo e em uma das tentativas não consegui completar o salto. Acabei acertando a roda traseira em um ponto antes da recepção. Imediatamente meu corpo se “fechou” sobre a bike, meu peito e rosto quase bateram no guidão mas, segurei firme e não caí. Estava em dia com DH e com a musculação. Se fosse durante uma prova eu perderia algum tempo, mas me safaria de uma queda.

Após minha tentativa, outro piloto veio testar o salto, só que esse era iniciante no Downhill e muito magro. Resultado: ao bater no ponto errado da recepção, seus braços, “pernas” e coluna se flexionaram por completo e ele foi para o chão.

Nesse exemplo, faltou para o piloto “força” para absorver este grande golpe de desaceleração (não me aprofundarei a termos técnicos da força). Os músculos exigidos foram peitorais maiores (peito), deltóides anteriores (ombros) e tríceps braquial (veja figura 1). Se ele possuísse um pouco mais de tempo de pilotagem ou estivesse em dia com a musculação, talvez resistisse à queda.

Gee no “cruel” (saudades do local)

Na musculação existe uma infinidade de exercícios, com diferentes objetivos, para esses grupos musculares. Se o atleta ou o treinador desejar a realização de um exercício mais direcionado, fica a dica da “flexão de braços com barra sobre a bola” (foto abaixo). Existe a opção de realiza-lo com a distância entre as mãos igual ao tamanho do guidão de sua bike.

Para alunos mais avançados e com bom treinamento de base na musculação, existem diversas opções de flexões pliométricas, nas quais o atleta realiza sucessivos movimentos explosivos para cima, no qual as mãos saem do chão. A aterrissagem das mãos pode ser no mesmo local ou alternadamente para cima de um step e de volta ao solo, por exemplo. Entretanto, os exercícios pliométricos podem representar risco de excesso de treinamamento para os atletas (overtraining), principalmente se o volume de exercícios nos quais ele necessita absorver impactos (como o DH) estiver muito elevado. A realização dos mesmos deverá ser sob orientação.

Figura 1: Imagine a posição das pernas conforme a linha vermelha, para simular a posição em uma bike. A figura evidencia a ação dos músculos citados anteriormente. Eles são fundamentais tanto para absorvermos as pancadas do chão contra a bike (contrações excêntricas), quanto para empurrarmos a bike contra o solo, para ganharmos velocidade em “rollers” e curvas (contrações concêntricas).

Temos na bola um exemplo de exercício direcionado. Se quisermos nos aproximar mais da realidade do esporte e trazer exercícios específicos para o treinamento, o atleta deverá passar mais tempo na sua bike de Downhill ou na sua moto de motocross enfrentando os episódios de “absorver”, “puxar” e “empurrar” (repare a diferença existente entre exercícios direcionados e específicos. Escreverei sobre eles futuramente).

Imagine agora uma situação na qual é necessária toda a força dos músculos das costas, tronco, coxas, etc., para se puxar a bike e transpor um grande vão ou buraco. O exercício mais específico possível seria realizar o salto sobre aquele vão.

Se o atleta possuir deficiência nesta tarefa e quiser treinar durante um certo período de tempo para realiza-la com mais eficiência, ele poderá realizar o salto sobre marcações no chão ou sobre objetos, com distâncias ou alturas que iriam sendo aumentadas progressivamente.

A opção de exercício direcionado na musculação, para o fortalecimento de alguns músculos envolvidos na tarefa do vão, poderia ser a remada curva com a distância entre as mãos idêntica ao tamanho do guidão da bike.

Figura 2: Repare a semelhança da puxada da barra, com a puxada do guidão da bike. Importante lembrar que nesse caso, isolou-se a ação dinâmica dos músculos to tronco e membros inferiores que também estariam presentes em exercício na própria bike.

Vale a pena citar o fantástico método de treinamento das “pump tracks” e do bicicross que além de trabalharem a “puxada” e a “empurrada”, ensinam grande parte da movimentação corporal básica do DH e como ganhar velocidade em curvas, etc.

E no caso das “pernas” (membros inferiores)? Qual seria o melhor exercício? Tal resposta não existe, assim como não existe para os dois exercícios de musculação citados acima. O atleta “X” pode ter uma restrição para o exercício “Y” e este exercício pode prejudica-lo. Já o atleta “Z” estilo Nathan Rennie pode ser um fenômeno no quesito massa e força muscular e não deseja ocupar seu tempo na academia.

Me lembro de ter perguntado para o Kyle Strait o que ele fazia de treinamento de força. Ele respondeu: Não faço musculação. E ele é um atleta muito forte. Gee Atherton por outro lado disse fazer “alguns” agachamentos. Deve também fazer muito treinamento específico de pedal na bike: Aquilo que eu vi ele fazer na reta final do “Desafio na Mina de Ouro” eu nunca vi ninguém mais fazer: Seu “sprint” parecia uma CRF-450 de “de final”!!!

Retomando o exercício de membros inferiores, o que posso dizer é que um agachamento unilateral pode ser uma opção mais direcionada para a pedalada do que um leg press (pelo fato do primeiro trabalhar unilateralmente, como fazemos nos pedais da bike), mas o exercício pode não ser adequado para determinado atleta ou para o período do treinamento. Há períodos em que um atleta profissional nem vai à academia, por estar viajando para provas ou por estar em um período que esse tipo de treinamento não está presente.

O que importa é que o treinamento seja individualizado, planejado e respeitando todas as suas características físicas e psicológicas (Pode ser que um exercício seja psicologicamente prejudicial para o atleta. Ele simplesmente o odeia e vai acabar o executando de maneira errada). Daí a importância da avaliação postural e de flexibilidade realizadas por um bom fisioterapeuta, das avaliações físicas e médicas, de um bom planejamento e bom diálogo com seu treinador.

Neste artigo, tratamos de uma mínima parte do treinamento esportivo. Perceba a complexidade de fatores para se tratar de poucos exercícios de musculação e algumas dicas na própria bike. Vá com calma nos treinamentos, procure orientação, respeite e escute seu corpo. Bons treinos!

Artigo: João Marri


domingo, 21 de fevereiro de 2010

Lucas Ludolf e By moto

Quando tinha 8 anos de idade eu já andava de mountain bike na modalidade corss country e tinha um ídolo no motocross. Bernardo Malheiros Magalhães era um dos melhores pilotos da época, o cara morava em meu condomínio e sempre eu ia à sua casa para pentelha-lo, o que acabou me despertando a vontade pilotar motos, contudo meus pais não me davam esta liberdade.
Aos 11 anos iniciei no downhill, que na época era o mais próximo que eu pude chegar da radicalidade.
Hoje aos 24 anos, após 16 anos de prática e muitos títulos na bagagem a bike se tornou um vício em minha vida. Para se ter uma noção, quando estou impossibilitado de praticar, meu humor muda, minha capacidade de concentração e minha paciência se esgotam facilmente.
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When I was 8 years old I was already a mountain bike rider (cross country) and had an idol in motocross. Bernardo Malheiros Magalhaes was one of the best riders at that time, the guy used to live at the same condo as Me and I used to go to his house to disturb him..lol, which eventually could awaken me to riding motorcycles, but my parents didn't give me that freedom.
At age 11, I started in the downhill, which at the time was the closest I could go from radicalism.
Today at age 24, after 16 years of practice and many titles in My luggage, riding bikes became an addiction in my life. To get an idea when I am unable to practice, my mood changes, my ability to concentrate and my patience has run out easily.

Ao passo que quando estou na montanha me sinto em casa, a paz mental impera e a satisfação é certa. É claro que o cenário contribui, ainda mais no fim de tarde com o por do sol.

Já não preciso do consentimento de meus pais para tomar minhas decisões, assim decidi melhorar as condições de treinamento e em parceria com a maior revendedora Honda de MG http://www.bymoto.com.br/ meu novo instrumento de treinamento é uma Honda CRF 230cc.

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While on the mountain I feel at home, peace reigns and mental satisfaction is certain. Of course, the view contributes, especially in the late afternoon with the sunset.

I do not need the consent of my parents to make my own decisions as in the past, so I decided to improve the training conditions and in partnership with the largest Honda dealership in My state http://www.bymoto.com.br/ my new training tool is a Honda CRF 230cc.

A moto é muito boa a meu ver e atende completamente à minhas expectativas. Ela parece uma bike por ser muito leve e tenho a impressão de estar fazendo downhill até na subida.

Ela oferece conforto e estabilidade na trilha, nas curvas se comporta muito bem, além de ter uma boa retomada. O único ajuste que irei fazer é no guidão. Para aproximar ao posicionamento da bike em que eu ando será necessário eleva-lo apenas com um adaptador de guidão.

Agora tenho em mãos uma importante ferramenta, que aliás já é utilizada com o mesmo propósito por muitos pilotos de downhill.

Vamos ver os resultados nas pistas!

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The motorbike seems to be very good to me and to my expectations. She looks like a bike, because it's very light and I seem to be doing downhill even in the up hills.

It offers comfort and stability on the trail, in the curves behave very well, besides having a good timming to get back in the speed. The only adjustment that I will do is on the handlebars. To approximate the positioning of the bike that I ride I will need just a handlebar adapter, to make it higher.

I now have in My hand an important tool, which is already used for the same purpose for many downhill riders .

Let's see the results on the track!

cheers,

Lucas Ludolf

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